Alguns especialistas em comunicação estão alertando a sociedade brasileira para o fato de que programas exibidos pelas emissoras de TV têm um efeito em cadeia sobre a educação de crianças e adolescentes, informou o site Jornal Dia Dia. Eles falaram, principalmente, sobre os chamados programas de "humor fácil" e criticaram o "Pânico", da Band.
Tânio Montoro, pós-doutora em cinema e televisão e professora da UnB, considera que alguns tipos de humor apresentados na TV incentivam a violência. “Esse tipo de humor de naturalização da violência simbólica contra o feminino presta um desserviço à população brasileira”, afirmou, referindo-se ao "Pânico", da Band. “Existe um conceito filosófico comprovando que as pessoas em formação imitam o que veem com frequência. O programa passa ensinamentos de discriminação e atos violentos”, acrescentou.
Na última quinta-feira (24/5), o Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos encaminhou uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) pedindo que os quadros "A Academia das Paniquetes" e "O Maior Arregão do Mundo", do "Pânico", parem de ser veiculados. De acordo com o conselho, as atrações passam exemplos negativos para as crianças e adolescentes, estimulando a discriminação e constrangindo a figura da mulher.
Já Cláudio Ferreira, jornalista e mestre em comunicação visual, acha que a classificação indicativa do programa da Band deve ser revista, bem como seu conteúdo. “A primeira providência a ser tomada é reclassificar o programa. Essa mudança é um instrumento importante para preservar esse público infantojuvenil de programas inadequados. É obrigação do Estado rever a classificação indicativa. Ao perceber que tem conteúdo inapropriado, deve-se mudar o horário de exibição", disse.
RAPIDINHO E quer apostar que vão falar em "censura"?
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