16 de jul. de 2012

RAPIDINHAS DO DOMINGO - Conversa de Gente Grande, SNL e Pânico na Band

Por Pilão de Moraes

Conversa de Gente Grande (CGG) - Estréia morna. Na verdade, como já tínhamos adiantado aqui, o programa não é propriamente uma novidade na TV Brasileira, já que a mesma fórmula já havia sido explorada nos anos 60, 70, 90 e 2000. Á despeito do belo cenário e do horário muito bem escolhido (antes do Pânico e do SNL), o programa não empolgou. Marcelo Tas (propositalmente ou não) aparece muito mais do que as crianças, o que dá um ar de "Raul Gil Intelectual" ao programa. Em suma: fraco, tem muito á melhorar.

Saturday Night Live (SNL) - Não é Saturday e nem mais "live", mas continua evoluindo. Fafy Siqueira, a convidada da noite, apareceu pouco: não ajudou muito, mas também não atrapalhou. As paródias da novela Carrossel e do Programa de Fátima Bernardes foram os destaques positivos, ambos com a ótima participação de Renata Gaspar, atriz que vem se destacando ultimamente. Falta ainda um pouco de capricho em cenas de estúdio, seja com cenários reais ou virtuais. Tudo bem .. é Rede TV! Mas até na MTV se gravam coisas melhores com o famoso fundo verde.

Pânico na Band - Soa até repetitivo vir aqui, segunda após segunda, e espinafrar o programa (e ouvir de cada vez mais pessoas frases como "não assisto mais" ou "perdeu a graça"). Mas não tem jeito. Reforçando a linha do culto ao mau gosto, o programa de ontem promoveu uma série de violências sem qualquer propósito aos seus próprios integrantes: não se contentaram em devassar a vida pessoal de Sabrina Sato em rede nacional ou em humilhar Eduardo Sterblitch pelo (justificável) medo de altura. O Pânico precisava de mais. E para isso, nada melhor que forçar o humorista Evandro Santo (assumidamente gay) á encarar um strip tease e um beijo na boca com uma das paniquetes. É claro que para a grande maioria do público aquilo não era uma agressão. Mas para Evandro Santo, ao que parece, foi. Nem precisamos bater na tecla que, por mais "agradável" que possa ser, a exploração da bunda em programas de humor é algo um pouco sem sentido (pequeno parântese: não é de se admirar que para Babi, a capital da Hungria seja Bundapeste) . Mas deliberadamente forçar um gay á "agir" como hetero extrapola os limites do bullying e da violência gratuíta. Vexatório, humilhante e, sem dúvidas, nada engraçado. Beira a própria homofobia. 

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