17 de jul. de 2012

Crítica: Despretensioso, 'Conversa com Gente Grande' precisa crescer em audiência

Via MSN - WALLACE CARVALHO

           

RIO DE JANEIRO - Totalmente despretensioso, “Conversa de Gente Grande” aposta todas as suas fichas na inocência das crianças para entrar na guerra da audiência aos domingos.

Marcelo Tas mostrou todo seu talento como jornalista ao provocar e mentir para as crianças sem parecer um lobo mau. Aos poucos, o apresentador conseguiu dissociar a imagem do “CQC” e foi convencendo na pele de líder da turminha.

A garotada selecionada pela produção é bem esperta e rende muito mais quando pode improvisar. A cara de ciúmes da menina ao saber que seu amigo tinha uma namorada, depois de dizer que ele não servia para namorar, foi impagável.

Na hora do bate papo com Pelé, eles se mostraram um pouco mais travados. Talvez pela responsabilidade de não ter que esquecer a pergunta. Se a ideia era deixar o “Rei do Futebol” constrangido, o gol foi feito.

Quanto ao formato, o “CGG” não trouxe novidades. A atração lembra de longe o finado “Gente Inocente”, comandado por Marcio Garcia na Globo. A sabatina de um famoso feito pelos pequenos era um dos quadros de maior sucesso da produção global.

O papo que Tas bateu com seus mini-convidados, Raul Gil faz há bastante tempo e a câmera escondida para ver a reação dos pimpolhos também já foi bastante usada por Silvio Santos.

O elenco é engraçadinho, o cenário coloridinho, o programa é bonitinho... No entanto, a audiência parece preferir algo mais “ão”. A atração deu media de 1.9 ponto no Ibope. Esse número precisa crescer.

RAPIDINHO Nada muito diferente do que dissemos ontem aqui.

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