20 de ago. de 2012

"Big Bang Theory" e a fórmula para a longevidade

Por Leandro Sarubo/Itu.com

A sitcom criada para aproveitar o sucesso de Two And a Half Men e popularizar ainda mais o bloco de comédias da CBS cresceu, se desenvolveu e atingiu o ápice de sua popularidade e qualidade.

Prestes a estrear sua sexta temporada, em 27 de setembro, “Big Bang Theory” trocou o posto de coadjuvante pelo título de protagonista no universo das sitcoms muito antes do entrevero entre Chuck Lorre e Charlie Sheen, que resultou na saída do astro – e principal razão de ser – da antes engraçada série sobre os Harper. Em fevereiro, para ninguém duvidar de sua ascensão, surpreendeu o mercado ao bater “American Idol”, maior grife da televisão americana contemporânea. Precisa mais?

O segredo do sucesso da série está na unidade de sua equipe. As piadas parecem segmentadas ao universo geek, mas não são. A perfeita sintonia entre Penny, personagem de Kaley Cuoco, e os quatro gênios de Pasadena simboliza a conexão entre o público e as sacadas, que vão da neurobiologia às limitações do Aquaman.

Jim Parsons, claro, é outro elemento fundamental nesta tabela periódica de risos. Ele é a camada de valência da série. Tudo se conecta a Sheldon, seu divertido personagem. Manias, gags, expressões faciais. Sem a menor intenção de ser popular, Parsons distribui e lidera as possibilidades observadas pelos roteiristas, construindo um confortável espaço na cultura pop.

Johnny Galecki (Leonard), Simon Helberg (Howard) e Kunal Nayyar (Rajesh) formam a trinca de gênios coadjuvantes que completa a comédia. Em comum, a capacidade de interpretar estereótipos com naturalidade. Qualidade observada nas presenças femininas convidadas a integrar o elenco e ampliar o leque de piadas. É assim, na possibilidade de reciclar e se renovar sem perder a essência, que Big Bang Theory se destaca.

Os doutores (sem ofensas, Howard) descobriram a fórmula da longevidade. Bom para a CBS, bom para o público.

COMENTÁRIO Gostei do texto. Esta série de fato ficou á sombra de "Two and Half Men" nos últimos anos, não por demérito seu .. mas pelo estrondoso sucesso da rival. Ao meu ver, Jim Parsons merece destaque especial: Sheldon é sem dúvidas e desde já um clássico.



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